Activistas invadem laboratório e libertam 178 animais

Activistas ligados a diversos movimentos de defesa dos animais libertaram, na madrugada desta sexta-feira, pelo menos 178 animais, na sua maioria cães, usados como cobaias num laboratório do Instituto Royal em S. Roque, cidade a 59 km de São Paulo, Brasil.

A invasão ocorreu por volta das duas da madrugada, hora local, 06h00 em Portugal continental.

O grupo de activistas, que a Guarda Municipal de S. Roque estima ter sido de 120 pessoas, cercou o laboratório onde são feitas pesquisas para a produção de cosméticos, depois de verem chegar ao Instituto três carrinhas e um camião. Os manifestantes temiam que os veículos seriam usados para tirar os animais do laboratório e levá-los para outro local onde, de acordo com informações que os activistas alegam possuir, seriam eliminados.

Os activistas cercaram o instituto e começaram a tentar revistar os carros que saíam, apesar de vários motoristas terem conseguido furar o cerco.

Já de madrugada, e alegadamente depois de voltarem a ouvir ganidos de dor, os militantes pela defesa dos direitos dos animais arrombaram o portão e invadiram o laboratório, que teve ainda várias salas pilhadas. Ainda de acordo com informações da Guarda Municipal, os 178 animais retirados do local foram levados pelos activistas nos seus próprios carros particulares.

Vizinhos do laboratório do Instituto Royal há muito que denunciavam o choro, ganidos e gritos dos cachorros, presumivelmente vítimas de maus tratos e até de mutilações durante os testes. 

Os activistas protestavam no local há já vários dias, na tentativa de marcar uma reunião com a direcção da empresa, que sempre recusou alegando motivos de segurança.


Na manhã desta sexta-feira, o inspector Marcelo Sampaio Pontes, da polícia de S. Roque, aceitou duas queixas envolvendo esta acção: uma, por parte das associações de defesa dos animais, acusando o Instituto Royal de maus tratos; e a outra do próprio Instituto, pelo furto de animais, gesto que os responsáveis pelo laboratório classificaram como um ato terrorista.

Fonte: CMJornal

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