Macaco-Aranha-de-Cara-Branca

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Ateles belzebuth – Também chamado de coatá-branco, o macaco-aranha-de-testa-branca distingue-se dos demais macacos pelos membros acentuadamente longos e abdómen dilatado, que fazem com que se pareça com uma aranha gigantesca. Os braços são mais longos que as pernas e as mãos possuem o polegar rudimentar o que constitui uma adaptação ao salto de galho em galho, usando a mão como gancho. A cauda preênsil tem mobilidade notável e é utilizada com precisão para segurar os objectos menores e mais delicados. A cabeça é redonda e pequena enquanto as grandes orelhas têm bastante mobilidade.

Espécie exclusiva de florestas primárias é encontrada na Amazónia, nos estados de Roraima e Amazonas e em países vizinhos, como Suriname, Guiana Francesa, Peru, Colômbia e Venezuela.

Dedica as manhãs à procura de alimentos. Sua dieta inclui 90% de frutos e sementes, sendo complementada por flores e brotos. Pesa em média oito quilos e é totalmente negro, excepto por um triângulo branco na fronte e listras nos lados da face.

Vive em grupos sociais de até 40 indivíduos, percorrendo até 2.000 metros de distância por dia em busca de alimentos. A gestação dura 230 dias, com o nascimento de um único filhote, que permanece agarrado na mãe nos primeiros meses de vida.


Seu estado é considerado vulnerável à extinção, principalmente pelo desmatamento, caça e tráfico.
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Iguana verde: animal do dia


Iguana iguana – A iguana-verde é encontrada em áreas tropicais e subtropicais, aparecem desde o México até o Brasil e o Paraguai.

É um lagarto de grande porte, podendo medir até 1,80 m de comprimento e pesar até 6 kg quando adultos.

Estes animais apresentam estruturas corporais bem características, entre elas  espinhos ao longo do dorso e da cauda e uma escama grande e arredondada abaixo do ouvido. Apesar do nome, a coloração da iguana-verde pode apresentar diversas variações. Geralmente os jovens são de um verde intenso e, à medida que se aproximam da fase adulta, assumem colorações que variam do verde acinzentado ao cinza avermelhado, algumas vezes com riscas verticais escuras distribuídas ao longo do corpo e da cauda.

É um animal diurno e pode ser encontrado tanto na copa de árvores como no solo, geralmente próximo a água (é um excelente nadador). Os jovens são carnívoros e os adultos são herbívoros, alimentam-se de folhas, brotos, flores e frutas. Quando ameaçados, podem utilizar a cauda como um chicote e desferir mordidas como comportamento de defesa.

Há dimorfismo sexual: o macho apresenta a crista-dorsal muito desenvolvida, além de mandíbula forte e robusta. A fêmea por sua vez apresenta em geral uma coloração mais pálida, com a crista-dorsal curta e mandíbula pouco desenvolvida.

As iguanas reproduzem-se uma vez ao ano, geralmente entre os meses de Outubro a Abril. A fêmea bota os ovos (de 12 a 60) aproximadamente 10 semanas depois da cópula. O período de postura geralmente ocorre entre os meses de Janeiro e Abril e o nascimento das iguanas jovens ocorre entre os meses de Abril e Junho.
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Carcaça de peixe recolhida nos EUA mede ‘apenas’ 5,5 metros

A carcaça de um peixe foi recolhida nos EUA e impressiona pela dimensão: 5,5 metros de comprimento. Este ‘monstro’ das profundezas foi avistado por Jasmine Santana, instrutora de ciências marinhas no Instituto Marinho da Ilha de Catalina (CIMI, na sigla internacional), a cerca de 100 metros de uma praia na costa da Califórnia.

Como sozinha não conseguia trazer o cadáver até à praia, Santana pediu ajuda para resgatar o regaleco ou peixe-remo (‘Regalecus glesne). Ao todo, foram precisas 15 pessoas, pois o bicho pesava ‘apenas’ 136 quilos. “Nunca tínhamos visto um tão grande! O último peixe-remo que vimos media cerca de 91 centímetros”, salientou Mark Waddington, capitão de um barco de treino do CIMI.

O peixe terá morrido de causas naturais, avançam os especialistas. O regaleco, capaz de mergulhar até aos 900 metros de profundidade, raramente é avistado, pelo que a carcaça poderá ajudar os cientistas a esclarecer muitas dúvidas. Algumas amostras de tecido já foram enviadas para a Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara.


Os biólogos vão enterrar o cadáver na praia para que seja decomposto. O esqueleto será depois retirado e reconstruído para ficar em exposição. Trata-se, segundo o CIMI, do maior peixe com espinha do mundo. Como pode atingir os 15 metros de comprimento, o regaleco é considerado o ‘pai’ do mito da serpente gigante dos mares, que durante séculos aterrorizava marinheiros e pescadores.


Fonte: PTJornal
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Elefantes ‘reformam-se’ na Flórida e comem laranjas no pomar

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Na Flórida existe um santuário para receber elefantes que não possam ser devolvidos à natureza. Os primeiros habitantes não demoraram a descobrir que aquele terreno em tempos foi um pomar e deliciam-se a comer laranjas directamente da árvore.

Os elefantes sem condições para serem devolvidos à natureza – em especial os que foram resgatados de circos ou outras situações de exploração animal – podem ‘viver a reforma’ em Fellsmere, no estado da Flórida (EUA). O National Elephant Center abriu em Maio com uma área de um quilómetro quadrado.

O primeiro grupo a chegar a este santuário não demorou a descobrir que, em tempos, aquele terreno acolheu um pomar. “Primeiro, a fêmea Moyo cheirou as árvores e depois tentou apanhar uma laranja que estava um pouco distante”, recorda o director executivo, John Lehnhardt: “quando conseguiu agarrar o fruto com a extremidade da tromba levou-a à boca. Ela pareceu ter ficado encantada e começou logo a apanhar mais laranjas e a comê-las tão rápido quanto podia”.

Moyo e o resto do grupo rapidamente acabaram com as laranjas, comendo umas 300 por dia. Só que há muito mais para além das laranjeiras para explorar: antigo das árvores que restam do antigo pomar, o santuário foi ainda equipado com quatro celeiros e vários poços de água.


O espaço é o primeiro criado especificamente para assegurar a sobrevivência dos elefantes a longo prazo, em especial das espécies classificadas como “vulneráveis”, como os africanos, ou já “ameaçadas” de extinção, como ocorre com os elefantes asiáticos.

Fonte: PTJornal
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Instinto fatal em versão marsupial: Muito sexo é uma das causas de morte dos machos

Uma das principais causas de morte dos machos marsupiais é o excesso de sexo. O estudo de Diana Fisher abordou esta “reprodução suicida” e concluiu que esta “competição de esperma” leva os machos a “acasalar freneticamente até à exaustão final”.

Algumas espécies de marsupiais partilham uma característica invulgar com algumas espécies de peixes: são capazes de acasalar até à morte. O caso ocorre com algumas variantes, todas insectívoras, e apenas com os machos. De acordo com a investigadora Diana Fisher, esta “reprodução suicida” descobriram que alguns marsupiais da Austrália, América do Sul e Nova Guiné, como os ‘Antechinus’, os ‘Phascogale’ e os ‘Dasykaluta’, têm “maratonas de acasalamento” que se tornam fatais.

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De acordo com o estudo, coordenado pela investigadora da Universidade de Queensland (EUA) e publicado na revista PNAS, a “competição de esperma” ocorre sobretudo nas zonas em que a alimentação é abundante apenas numa fase do ano. Para que as crias nasçam nesse período, as fêmeas tornam-se “altamente promiscuas” para encontrarem “o melhor esperma” a tempo de “assegurar a reprodução da espécie”.

Só que este instinto torna-se fatal para os machos, que chegam a cumprir ‘maratonas de sexo’ de 14 horas. “Enquanto os seres humanos têm uma espécie de ‘sistema de alarme’, que avisa o organismo quando o stress atinge níveis preocupantes, isso não aconteceu nos marsupiais, pelo que continuam a acasalar, freneticamente, até à exaustão final”, explica Diana Fisher.

Os machos atingem elevados níveis hormonais neste período para acasalarem com o maior número de fêmeas possível, fazendo com que ‘morram de sexo’. “Essas reacções químicas fazem aumentar os níveis de stress para valores com os quais o organismo não consegue lidar e entram em colapso”, reforçou a investigadora.


Fonte: PTJornal
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Tartaruga de couro devolvida ao mar após tratamento

A tartaruga foi apanhada acidentalmente no dia 17 nas artes de pesca de uma embarcação na Figueira da Foz. Com 1,70 metros de comprimento e cerca de trezentos quilos, esteve durante três dias no Centro de Reabilitação de Animais de Quiaios, na sequência de ferimentos causados por redes piscatórias.

Tartaruga de couro devolvida ao mar após tratamentoFoi devolvida ao mar ontem, pelas 14.30 horas, na Praia da Rocha, em Portimão, após ter sido sujeita a tratamento durante três dias no Centro de Reabilitação de Animais de Quiaios devido a ferimentos causados por redes de pesca. Trata-se de um macho com 1,70 metros de comprimento total, cerca de trezentos quilos e aparentando aproximadamente 40 anos de idade, que foi "apanhado, acidentalmente, nas artes de pesca de uma embarcação na Figueira da Foz, no dia 17 de Outubro", segundo informação transmitida ao Diário de Notícias pelo capitão do Porto de Portimão, Santos Pereira.

Tartaruga de couro devolvida ao mar após tratamento
A operação de devolução ao mar daquela tartaruga, que apresenta uma carapaça com 1,55 metros, envolveu o acompanhamento da Polícia Marítima "por um período alargado, até se encontrar fora de perigo", em colaboração com elementos do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios, acrescentou aquele responsável.

Fonte:DN
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Activistas invadem laboratório e libertam 178 animais

Activistas ligados a diversos movimentos de defesa dos animais libertaram, na madrugada desta sexta-feira, pelo menos 178 animais, na sua maioria cães, usados como cobaias num laboratório do Instituto Royal em S. Roque, cidade a 59 km de São Paulo, Brasil.

A invasão ocorreu por volta das duas da madrugada, hora local, 06h00 em Portugal continental.

O grupo de activistas, que a Guarda Municipal de S. Roque estima ter sido de 120 pessoas, cercou o laboratório onde são feitas pesquisas para a produção de cosméticos, depois de verem chegar ao Instituto três carrinhas e um camião. Os manifestantes temiam que os veículos seriam usados para tirar os animais do laboratório e levá-los para outro local onde, de acordo com informações que os activistas alegam possuir, seriam eliminados.

Os activistas cercaram o instituto e começaram a tentar revistar os carros que saíam, apesar de vários motoristas terem conseguido furar o cerco.

Já de madrugada, e alegadamente depois de voltarem a ouvir ganidos de dor, os militantes pela defesa dos direitos dos animais arrombaram o portão e invadiram o laboratório, que teve ainda várias salas pilhadas. Ainda de acordo com informações da Guarda Municipal, os 178 animais retirados do local foram levados pelos activistas nos seus próprios carros particulares.

Vizinhos do laboratório do Instituto Royal há muito que denunciavam o choro, ganidos e gritos dos cachorros, presumivelmente vítimas de maus tratos e até de mutilações durante os testes. 

Os activistas protestavam no local há já vários dias, na tentativa de marcar uma reunião com a direcção da empresa, que sempre recusou alegando motivos de segurança.


Na manhã desta sexta-feira, o inspector Marcelo Sampaio Pontes, da polícia de S. Roque, aceitou duas queixas envolvendo esta acção: uma, por parte das associações de defesa dos animais, acusando o Instituto Royal de maus tratos; e a outra do próprio Instituto, pelo furto de animais, gesto que os responsáveis pelo laboratório classificaram como um ato terrorista.

Fonte: CMJornal
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Golfinho morto encontrado no Tejo

Um golfinho morto apareceu, na manhã deste domingo, no rio Tejo, em Lisboa, disse fonte da Polícia Marítima da capital.

A mesma fonte acrescentou que recebeu um telefonema, perto das 10.00 horas, a alertar para a presença de um golfinho morto no rio Tejo entre o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém.

"A Polícia Marítima deslocou dois elementos para o local que constataram que o animal se encontrava no local, tendo depois alertado a Administração do Porto de Lisboa, a quem cabe remover o golfinho", concluiu.

Fonte: JN
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Golfinho morto dá à costa em Vila Nova de Gaia

Um golfinho apareceu este domingo morto no areal da praia na Madalena, Vila Nova de Gaia, disse à agência Lusa fonte dos Bombeiros Sapadores locais, que vão auxiliar as operações de remoção do animal.

De acordo com os Bombeiros Sapadores de Gaia, o alerta foi dado cerca das 15 horas, por populares, que avistaram um golfinho morto, com cerca de dois metros de comprimento, no areal da praia da Tapada da Marinha, Madalena, Vila Nova de Gaia.

A mesma fonte explicou à agência Lusa que, no local, estão os técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que pediram auxílio aos Sapadores de Gaia para retirar da praia o golfinho morto.

Esta operação decorrerá até ao final deste domingo, estando no local duas viaturas e sete elementos da corporação de bombeiros.

Esta manhã, outro golfinho morto apareceu no rio Tejo, em Lisboa, de acordo com as informações prestadas à Lusa pela Polícia Marítima.

A mesma fonte acrescentou que recebeu um telefonema, perto das 10 horas, a alertar para a presença de um golfinho morto no rio Tejo, entre o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém.

A Polícia Marítima alertou a Administração do Porto de Lisboa, a quem cabe fazer a remoção do golfinho.

Fonte: JN
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O lendário Ieti pode descender de urso polar primitivo

O lendário Ieti, um suposto animal de grande tamanho que vivia na neve das cordilheiras dos Himalaias, é na realidade um parente dos ursos polares primitivos, segundo um estudo genético elaborado na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O professor de genética humana Bryan Sykes analisou amostras de pelo de dois animais por identificar recolhidas em Ladakh (Índia) e no Butão e determinou que o seu ADN coincide a cem por cento com uma mandíbula de urso polar encontrada em Svalband (Noruega) que terá entre 40.000 a 120.000 anos de antiguidade.

O fóssil encontrado na Noruega data de uma época em que os ursos polares e os ursos pardos estavam a separar-se em duas espécies distintas.

"Acredito que esse urso, que ninguém viu vivo, seria este e teria muito de urso polar", afirmou Sykes à cadeia britânica BBC.

A amostra de Ladakh provinha de restos mumificados de uma criatura que um caçador capturou há 40 anos, enquanto a segunda amostra era um único cabelo que foi recolhido numa zona de bambu por uma expedição de documentaristas há uma década.
O investigador sublinhou que o mito de Ieti, um animal peludo com o qual muitos habitantes dos Himalaias asseguraram ter-se encontrado durante séculos, poderia ter "uma base biológica".

"No entanto, há muito trabalho a fazer para interpretar estes resultados. Isto não quer dizer que há ursos polares primitivos vagueando pelos Himalaias. É possível que se trate de uma subespécie de urso pardo que descenda dos ursos polares", referiu o investigador.

A lenda de Ieti popularizou-se na Europa depois de em 1951 o explorador britânico Eric Shipton publicar a fotografia de uma enorme pegada que havia encontrado na base do monte Evereste.

O alpinista italiano Reinhold Messner, a primeira pessoa que conquistou os 14 cumes de mais de 8.000 metros, empenhou esforços para encontrar o Ieti, depois de um suposto encontro com essa criatura no Tibete, em 1986.


O montanhista trouxe à luz um manuscrito tibetano de 300 anos em que se lê "O Ieti é uma espécie de urso que vive nas regiões montanhosas inóspitas", uma teoria em linha com o estudo do geneticista da Universidade de Oxford.


Fonte: JN
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